CAPÍTULO 53 - Our pokeball

Decidimos ir até a minha casa na hora do jantar, e foi o que fizemos.

Desci primeiro do carro, e fui entrando, enquanto Neymar pegava minhas malas.
Assim que entrei, encontrei meu pai assistindo o jornal local, como em todas as noites. Mas a casa estava silenciosa.

Daniel: Thais? -ele me olhou surpreso, mas sorriu, fui na sua direção e ele se levantou, me abraçando- Por que não avisou que ia voltar? Está bem? Sonhei com você e ia te ligar...-disparou a falar, ainda abraçado comigo- O que ele está fazendo aqui? -desfizemos o abraço, e vi que Neymar estava na porta da sala, com as minhas coisas-
Neymar: Boa noite, seo Daniel! Eu poderia conversar com o senhor? -meu pai o encarava sério-
Thais: Pai, está tudo bem. Nós dois voltamos. -ele olhou pra mim, e depois para o Júnior, esperando explicações. Neymar entrou, fechando a porta, e eu fui ao seu encontro. Nos sentamos no sofá menor, enquanto meu pai ocupava seu lugar no maior-
Daniel: Eu não estou entendendo o que está acontecendo aqui, Thais. Você vai embora por causa desse cara. E depois volta aqui com ele?
Thais: Nós conversamos, nos entendemos, nos perdoamos. -olhei para o Júnior e sorri-
Neymar: E eu me senti na obrigação de vir aqui me explicar. Eu sei que errei com a Thais. Mas como ela disse, nós nos perdoamos. E espero que o senhor entenda, porque nós dois sempre tivemos uma boa relação, mesmo antes d'eu conhecer a Thais.
Daniel: Tudo isso é muito cordial. Mas você entende que eu te depositei confiança, eu te confiei uma das minhas duas jóias mais valiosas? E você a magoou, quebrou minha confiança. Eu sempre gostei de você, moleque. Mas você entende que fazendo mal à ela, fez a mim?
Neymar: Entendo perfeitamente. E vim aqui, ter essa conversa de homem para homem, para não ter nenhum mal entendido. Vim pedir um novo voto de confiança. E esse será eterno, já que eu amo a sua filha demais! -meu pai o encarava sério, era totalmente estranho uma conversa dessa formalidade entre os dois, que sempre se deram tão bem. Eu não conseguia distinguir o que meu pai pensava, analisando sua expressão-
Daniel: Não posso negar que você faz bem à ela, e só de tê-la trazido de volta para perto de mim, eu já sou grato. Eu darei essa segunda chance. Mas espero ter sido claro, que se acontecer novamente, eu vou ter que te matar de uma forma lenta e dolorosa. -um pequeno sorriso apareceu em seu rosto. Eu sorri-
Neymar: Claro. Pode escolher a forma mais cruel! -eles dois riram, e se levantaram, fazendo um toque e se abraçando.
Nesse mesmo momento a porta da sala se abriu. Mateus, Isabela e Gil entraram com sacolas de super mercado, enquanto Carla trazia nos braços o Rafael. Todos se surpreenderam ao nos ver ali, e após todos os cumprimentos e esclarecimentos de tudo que aconteceu, nós tocamos no ponto principal-
Neymar: ...Nós temos mais uma coisa pra contar, não é, amor? -me olhou sorrindo, enquanto eu estava de pé, com o Rafael no colo-
Thais: Temos! -sorri-
Carla: É sobre o casamento? Contem logo! -Mateus e Isa riram, eles já sabiam do que falaríamos-
Thais: Bom, é que...Hum...O Júnior e eu...Nós...-enrolei propositadamente-
Neymar: Nós vamos ter um bebê! -sorriu ao dizer-
Gil: Você ta grávida? -sorriu-
Thais: Não, vamos comprar um kinder ovo com um bebê dentro. -riram-
Daniel: Sabe que eu devia te matar agora, né Neymar? -Júnior riu, nervoso- Mas eu descobri que adoro ser avô! -nós rimos- Parabéns, meu amor! -veio até mim, e beijou minha testa, depois roubou o Rafa dos meus braços.

[...]

Era como se nada de ruim tivesse acontecido. Eu estava de volta à minha casa, à minha família. Tudo estava bem. Eu havia reencontrado a felicidade.
Todos nós estávamos radiantes de alegria, e isso só refletia em como cada um de nós se importava com a felicidade um do outro.
Jantamos juntos, acompanhados desse clima único e maravilhoso, com conversas e risadas. Eu estava morrendo de saudades. E também fiz questão de ligar para a minha avó, e compartilhar tudo isso com ela.

[...]

Neymar: Amor? -disse assim que eu deitei ao seu lado, na minha cama,  após o jantar, quando terminei o banho-
Thais: Oi?
Neymar: Quanto tempo ele tem? -pousou sua mão quente carinhosamente sobre a minha barriga, e a acariciou-
Thais: Quase três meses. -deixei escapar um sorriso e ele também sorriu-
Neymar: Não consigo lembrar quando exatamente foi.
Thais: Eu sim! -ri e ele me olhou curioso-
Neymar: Quando?
Thais: Lembra no dia que você me deu os ingressos para o show do John?
Neymar: Lembro! -sorriu e me beijou-
Thais: E isso quer dizer que...-hesitei e ri-
Neymar: Nós fizemos o nosso filho no chão? -assenti e gargalhamos juntos-
Thais: Somos os pais mais inúteis! -rimos-
Neymar: Ele nunca vai saber disso, ok? -riu-
Thais: Claro! -ri também- Por que usa tanto "ele"?
Neymar: Força do hábito, na verdade. Nós precisamos pensar em um nome. Eu gosto de Thor! -gargalhei e ele me olhou serio-
Thais: Ta me zoando? Meu filho não vai chamar Thor! -ri-
Neymar: Nosso filho! -me corrigiu- Thales?
Thais: Não!
Neymar: Fábio?
Thais: É horrível!
Neymar: Tiago?
Thais: Comum! Vamos pensar nos femininos agora. Demetria?
Neymar: Isso é  nome de gente? Vai rolar bullying.
Thais: Hannah?
Neymar: Montana? -rimos-
Thais: Marisa?
Neymar: Isso é nome de loja.
Thais: Clara?
Neymar: Aí ela puxa pra mim e nasce morena. -rimos alto-
Thais: Samantha?
Neymar: Era o nome da menina mais safada da minha escola, no ensino médio. -fez uma careta-
Thais: Você é insuportável até pra escolher um nome, sabia?
Neymar: Eu? -ele riu indignado- Você quem recusou todas as minhas sugestões de nomes masculinos.
Thais: E você recusou todas as minhas sugestões de nomes femininos...Já sei!
Neymar: O que?
Thais: Vamos fazer um trato? Se for menino, eu escolho o nome. E se for menina, você escolhe o nome. Fechado? -estendi minha mão direita-
Neymar: Gostei disso. -riu- Fechado! -apertou minha mão- Só não vai colocar o nome do meu filho de John!
Thais: Trato é trato!
Neymar: Olha tu para, hein! -eu ri-  Amor, vou tomar banho. -me deu um selinho e foi pro banheiro. Permaneci ali deitada, procurando alguma coisa na televisão, e encontrei uma maratona de Harry Potter, permaneci assistindo tranquilamente até o Júnior voltar, cerca de vinte minutos depois. Ele se deitou ao meu lado, quieto, e pousou sua mão sobre a minha barriga, por baixo da minha blusa- Por que ele ainda não mexe?
Thais: É claro que mexe! -ri- Eu pesquisei, e descobri que os bebês começam a se mexer por volta do segundo mês. Mas eu só vou sentir no fim do quarto ou começo do quinto mês.
Neymar: Que demora! -fez um biquinho-
Thais: As vezes nem parece que você já é pai, garoto! -ri-
Neymar: Eu não lembro exatamente com quantos meses de gestação o Davi mexeu a primeira vez, fora que eu não estava vinte e quatro horas do lado da mãe dele.
Thais: Espero que você não fique vinte e quatro horas do meu lado também não. Ninguém merece! -ele me olhou sério, mas riu e eu também-
Neymar: Eu tô ansioso, sabia? -sorriu e se sentou, ao mesmo tempo que levantava minha blusa, deixando minha barriga toda a mostra- Filho? Mexe aí! -encostou o ouvido na minha barriga e eu gargalhei-
Thais: Não dá pra sentir, se ele mexer agora.
Neymar: Shiu. Filho, não ouve essa sua mãe chata! -eu ri de novo, estava apaixonada por aquela cena, sua primeira conversa com o nosso filho- Espera! -ele me olhou de repente- Ainda não tirei nenhuma foto de vocês! -eu sorri, enquanto ele pegava meu iPhone, e em seguida tirou várias fotos minhas-
Thais: Chega. -ri- Me deixa ver? -ele me entregou o celular- Você vai postar? 
Neymar: Por você tudo bem?
Thais: Acho que sim -dei de ombros- Mas também vou -ri. Escolhi uma das fotos, e a cortei, focando apenas na minha barriga, e logo em seguida postei no instagram. Eu estava realmente pronta para assumir para o mundo inteiro o quanto estava feliz-

@ThaisCollin:  Nossa pokebola ♡♡ @neymarjr

[...]

Acordei por vontade própria, mas ainda parecia madrugada. Olhei as horas no celular,  e ainda não era nem quatro da manhã. Júnior dormia tranquilo, com os braços ao meu redor. E eu tive um pouco de dificuldade de levantar. Eu estava incomodada com uma vontade absurda de comer.
Quando já calçar meus chinelos, Neymar acordou.

Neymar: Ta tudo bem, amor?
Thais: Sim. Só preciso comer. -fui até o banheiro escovar os dentes e lavar o rosto. Neymar também apareceu lá para fazer o mesmo. Não entendi muito bem porque, mas ele me acompanhou até a cozinha. Se sentou na bancada, enquanto eu avaliava o que havia na geladeira.
Neymar: Você quer que eu faça alguma coisa? -bocejou-
Thais: Não...Eu já achei! -sorri. Coloquei sobre a bancada um pote de picles e uma tigela com mel. Júnior me olhava espantado, enquanto eu comia picles com mel. Era tão estranho assim?-
Neymar: É o seu primeiro desejo? -riu acariciando minha mão-
Thais: Acho que sim! -ele sorriu, e ficou ali me fazendo campainha, até que eu me sentisse totalmente satisfeita, mas assim que isso aconteceu, eu corri até o banheiro social e tudo aquilo foi por água a baixo.
Neymar: Você está bem? -perguntou enquanto eu escovava os dentes-
Thais: Tô, juro que já acostumei. -ri e nós voltamos pro quarto-

[...]

De manhã, acordei com o toque do meu iPhone, Júnior não estava no quarto. E quando olhei no visor, era ele quem estava me ligando.

Neymar: Ei, amor. Bom dia! -sua voz empolgada me fez sorrir-
Thais: Bom dia! Cadê você?
Neymar: Tô no centro de treinamento. Liguei pra te avisar, que assim que sair, vou buscar você.
Thais: Pra que?
Neymar: Quero te levar em um lugar.
Thais: Que luga...ah, já sei, você vai dizer que é surpresa.
Neymar: Vou mesmo! -riu- Chego em uma hora, até daqui a pouco, amo vocês!
Thais: Também amamos você!

Só tive tempo de tomar um banho e me arrumar, porque exatamente na hora marcada, Neymar estava lá para me buscar.
Durante o percurso eu não perguntei qual era o destino, porque sabia que ele não me diria de jeito nenhum. A viagem levou certa de trinta minutos, e durante o caminho conversamos sobre coisas aleatórias. Eu não sabia exatamente o que estávamos fazendo quando chegamos à um condomínio de casas, e Neymar cumprimentou o porteiro, que logo autorizou nossa entrada.
O local ficava em uma região mais alta de Barcelona, e foi muito bem projetado, as casas possuíam decorações diferentes mas eram todas igualmente lindas.
Ao dobrarmos uma das esquinas do condomínio, notei a majestosa vista para o mar que havia ali. Era simplesmente magnífico ver toda a imensidão azul, do alto. Quando saí do transe que aquela vista me submeteu, ele parou o carro em frente a uma casa e saiu, segundos depois estava abrindo a porta para que eu fizesse o mesmo. Júnior me ofereceu sua mão, e enquanto eu a pegava para sair do carro, ganhava um beijo calmo. Alguns passos depois, e nos estávamos bem em frente ao portão social da tal casa.
Ela possuía uma faixada clara, era um tom quase creme. A grama e os adereços de jardinagem eram muito bem cuidados e bonitos. O sol refletia nos vidros das janelas do segundo andar, enquanto era possível ouvir as ondas quebrando ao pé da colina.

Thais: Que lugar é esse?
Neymar: Vamos descobrir! -disse sorrindo, e me guiando até a parte interna. Ele usou uma chave que foi tirada do bolso de sua calça, e nós entramos em uma sala de estar espaçosa, onde tons diferentes de cores combinavam entre si, exatamente como todos os móveis e objetos de decoração. Uma escada sem corrimão, e de design moderno ficava ao canto direito, guiando-nos ao andar superior; enquanto porta retratos com fotos nossas juntos estavam espalhados por lugares estratégicos e de boa visibilidade.
Neymar não me deu muito tempo de olhar com clareza todos os detalhes, e já estava me levando para outro cômodo.
Esse outro ambiente era a cozinha. Um coketop no centro, com uma mesa de madeira marrom e cadeiras brancas logo ao lado; e uma ampla geladeira ladeada por armários também na cor branca. Era linda.
E então tudo começou a fazer sentido para mim; aquele lugar só podia ser....

Thais: Júnior, essa casa...ela é? -não terminei a frase e ele sorriu, em seguida assentiu com a cabeça-
Neymar: Sim, é a nossa casa! -assim que essas palavras saíram de sua boca, eu achei que não fosse aguentar de tanta felicidade. Essa era a retomada do nosso projeto, do nosso sonho de ter uma família e sermos felizes-
Thais: É absurdo o quanto eu te amo! -sorri e pulei em seu colo, fui recebida com um beijo intenso, ao mesmo tempo em que ele me sentava sobre o balcão. Desci minhas mãos de seus cabelos, para os botões da calça e os desabotoei, toquei seu membro ereto e comecei a estimulá-lo devagar, com a clara intenção de provocá-lo. Ouvir seus gemidos enquanto nos beijávamos já estava me deixando louca; até que ele puxou minhas mãos, e me olhou maliciosamente.
Neymar: Minha vez! -disse ofegante e riu, enquanto me tirava do balcão, entrelacei minhas pernas em sua cintura, e continuamos nos beijando até a sala.
Júnior me deitou no sofá que era espaçoso e confortável -detalhes que não importavam muito em tais circunstâncias- e desceu seus beijos da minha boca para o pescoço, calmamente ele tirou minha blusa, e dessa vez os beijos desceram para meus seios, barriga e chegou à barra da minha saia, enquanto suas mãos não se cansavam de acariciar minhas coxas.
Sem nenhuma pressa ele tirou, de uma vez só, minha saia e calcinha;  e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, senti tua língua quente me penetrar. Gemi alto. Ele alternava entre dedos e língua, e eu já estava delirando, gemendo seu nome, até chegar no meu limite. Mas precisava de mais.
Thais: Amor? -ele sorriu, me beijando, a injustiça é que ele estava todo vestido- Preciso de você, em mim!
Neymar: O que? Amor, o bebê...-disse fugindo do próprio desejo que era refletido pelo volume em sua calça-
Thais: Ele está muito bem protegido no meu útero -ele riu, e eu o beijei, tirei sua camisa, e com certa pressa, desci sua calça que já estava desabotoada, a cueca foi junto. Com uma delicadeza enorme ele foi me deitando novamente no sofá, e devagar eu o senti me penetrar, era lindo o quão cuidadoso ele estava sendo. Ele ficou parado, enquanto apenas nos beijávamos- Júnior, tudo bem, não vai me me machucar! -ele me deu um selinho e começou a se movimentar, como havia sentido saudades!-
Neymar: Senti falta de te amar por completo! -confessou sorrindo-
Thais: Senti falta de ser amada por completo! -o beijei e ele aumentou sua velocidade, mas ainda sendo cuidadoso. Aquilo era maravilhoso, ele era maravilhoso, e como eu o amava!

[...]

Neymar: Acho que vamos ter que comprar uma casa maior. -disse enquanto comíamos pizza, já havíamos tomado banho, dormido, e então a fome apareceu, e estávamos sentados no sofá da varanda-
Thais: Por que?
Neymar: Nós já estreamos dois cômodos em um dia só, agora não faltam muitos, se continuarmos nesse ritmo acabou a casa. -gargalhei-
Thais: Pervertido! -ele também riu-
Neymar: Fora que nós vamos ter uns quarenta e nove filhos, então a cada tem que ser grande.
Thais: Cala essa boca! -rimos-
Neymar: Por falar nisso, precisamos começar a pensar no casamento.
Thais: Por mim nós já ficaríamos aqui para sempre! -ele sorriu e me beijou-
Neymar: Por mim também, mas eu sou de família, você não vai me tirar assim da casa dos meus pais. Só casando, meu bem! -tentou fazer uma voz feminina e eu gargalhei-
Thais: Ta bom, princesa! -rimos-
Neymar: Mas sério, amor. Imagina você entrando toda de branco, nossa família toda lá, sua barriguinha marcada no vestido. Até arrepiou! -rimos-
Thais: Sonho com isso todos os dias! -ele sorriu e nos beijamos-

[...]

No dia seguinte resolvi reservar meu tempo para os amigos. Visitei as obras da Glow logo cedo, e passei um bom tempo lá com a Rebeca e o André, que ficaram super felizes com com a notícia da minha gravidez. Combinei de almoçar com o Mateus, mas assim que eu estava entrando no carro, o André apareceu no estacionamento.

André: Posso falar um minuto com você?
Thais: Claro. É sobre a obra?
André: Não, Thais. Não tem nada haver com a Glow. Eu queria esclarecer umas coisas...
Thais: Então pode falar.
André: Nossa história foi bem conturbada, mas eu quero te dizer que estou feliz, de coração, por você. Esta construindo uma vida linda, e eu quero que saiba que eu torço muito por você e pelo Neymar. O que eu sinto por você é mais que uma atração física, e quero te ver  feliz.
Thais: Eu tenho que te agradecer por isso, e por tudo, você sempre foi uma pessoa boa comigo. Todos os nossos problemas não tem importância agora, já passou. Estou feliz de ter você do meu lado, e tenho certeza que você encontrará alguém que te mereça! Você é o tipo de pessoa que eu não quero perder. -o abracei- Obrigada por me entender e apoiar!
André: Eu sempre vou! -beijou minha testa- Agora vai -riu e e eu entrei no carro-

Oe meuzamô! How are you, my xuxus?

Eu particularmente achei esse capítulo meio bosta, sou um horror em hot, mas me digam o que vocês acharam, ta?

Qual será que vai ser o nome do bebê Thamar? Vai ser menino ou menina, gêmeos? Façam suas apostas, ta valendo um danoninho ice com pazinha pra colocar no congelador.

E esse André? Quero pra mim ♡

No próximo capítulo tem treta (sim, você leu treta) até a próxima!

Comentem essa bagaça! Um beijo!

Leitoras novas, sejam muuuuito mais que bem vindas!

CAPÍTULO 52 - Love

-One week later-

Nunca fui do tipo de pessoa que volta atrás da própria palavra.
E já estava mais do que desesperada para fugir dos meus sentimentos. Para a Espanha eu não voltaria, pelo menos não por enquanto; e até nos Estados Unidos ele já havia me procurado. O Brasil era a melhor opção, sem dúvidas.
Talvez realmente fosse me fazer bem, levar a gestão no mesmo lugar em que eu nasci e passei parte da infância, talvez seria bom estar de volta à Santos.

Thais: Guilherme, seu traste, preciso que venha me buscar no aeroporto! -disse assim que ele atendeu-
Gui: Quê? Você ta no Brasil?
Thais: Não, Gui, pega sua nave e vem me buscar em Nova York!
Gui: Eu te odeio, garota!
Thais: É recíproco! -ele riu- Não demora, por favor. Tô em Congonhas
Gui: Tô chegando!

Desliguei e reparei que estava parada bem na frente do Starbucks. Eu precisava dos meus preciosos muffins. Entrei empurrando meu carrinho de malas, e fiquei lá até o Guilherme me avisar que havia chegado.
Infelizmente saí, e fui ao seu encontro, tomando meu frapuccino.
Assim que o vi, o abracei, talvez a gravidez esteja me deixando sensível, mas estava tão emotiva que me enojava. Merda!

Gui: Também senti sua falta!
Thais: Eu não senti a sua, isso foi um abraço aleatório. -ele riu-
Gui: E como vocês estão? -colocou uma das mãos na minha barriga- Sim, o Juninho me contou.
Thais: Estamos bem! -sorri-
Gui: Aí sim! -fomos indo pro carro- Mas e você e ele, não tem mais jeito?  Thais: Você sabe exatamente tudo o que aconteceu. Acha que tem volta? -fiz uma pergunta retórica, enquanto ele guardava minhas malas e nós entramos-
Gui: Por saber exatamente de tudo, sei que ele errou, mas você sabe o motivo.
Thais: Não vamos falar disso, por favor? -ele me olhou com compreensão, eu não queria chorar mais-
Gui: Ta bom!
Thais: Cadê os meninos? Vocês vão para a Dom hoje?
Gui: Eu até iria, mas agora sou sua babá. -eu ri-
Thais: Por que? Vamos juntos, como sempre!
Gui: Ta maluca? Mulher grávida não entra na minha balada não! -disse de um jeito engraçado-
Thais: Que preconceituoso, Guilherme! Gravidez não é doença.
Gui: Eu não tô nem aí para as outras, na verdade. Mas você, grávida, não entra na minha balada. Vamos combinar, tu é meio retardada, Thais, certeza que faria merda! Então vamos ficar em casa, assistindo novela, com a dona Gladys! -tive que rir. Como eu sentia falta desse idiota. Liguei o som em um volume mediano, e fomos conversando ao longo do percurso-
Thais: Guilherme, onde é que você ta indo? -percebi que aquele não era o caminho do meu apartamento-
Gui: Para de ser inútil, você vai ficar na minha casa. Pelos mesmos motivos que não te deixo ir na Dom, não posso te deixar sozinha. -ri e apenas concordei. O que eu faria? Assim que chegamos, tia Gladys veio me recepcionar, muito querida como sempre. Guilherme trouxe minhas malas, e ela me ajudou a me acomodar em um quarto de hóspedes [...]

Neymar on

Eu tentei! Fui até ela, contei toda verdade, a beijei. Fiz de tudo para que ela me perdoasse, mas não deu certo. E isso me machucou tanto! Saber que foi tudo culpa minha, saber que eu estou fazendo ela sofrer, dói!
E ainda tem a gravidez...
Depois de tantas frustrações, eu decidi que era hora de voltar para casa. Essa ferida não se fecharia de uma hora para outra; mas eu precisava tentar me distrair.
Focar no meu trabalho, voltar a render; tenho uma família e torcedores que precisam de mim.

Mateus: Como é que foi? -perguntou assim que chegou à minha casa. Um dia após minha volta-
Neymar: Ela não te contou?
Mateus: Não. Ela pede para não falarmos de vocês. Conversamos sobre ela...e o bebê. -suspirei-
Neymar: Você sabe como é aquela personalidade dela. Ela não me perdoo, e nem vai. -engoli em seco, eu não poderia chorar mais-
Mateus: E você vai desistir?
Neymar: Eu não quero! Meu amor pela Thais é maior do que qualquer coisa que eu já senti. Eu sei que errei, me odeio por isso. Mas ela é tudo para mim! O problema é que eu nunca vou conseguir outra chance, nunca, Mateus!
Mateus: Eu não sei se você sabe, mas eu cheguei até a trocar socos com o Thomas, quando tudo aconteceu. E você deve estar se perguntando, por que eu estou te ajudando? E o motivo é bem simples. Você faz bem para ela! -sorri fraco- Thais estava perdida quando te conheceu, e quando está do seu lado ela é feliz de um jeito que nunca mais pensei que seria! Eu amo tanto aquela idiota, nem da pra descrever. O que mais quero é vê-la feliz; e você, Neymar, é o resumo de felicidade dela. Por isso eu te encorajo a persistir, por ela, e por vários motivos...
Neymar: Como? Agora sou eu quem estou perdido. Esgotei todas as minhas tentativas, é inútil tentar qualquer coisa!
Mateus: Improvisa, isso é algo muito pessoal, pra eu opinar. Você sabe o que fazer, ela era sua noiva. Só tenta mais uma vez! Ela me mataria se ouvisse essa conversa -riu-, mas sei que ela sente sua falta.
Neymar: Obrigado, irmão. De verdade! 

[...]

O fato de não ser mais titular, e nem tão popular no time, me ajudava a conseguir dispensas. E na manhã seguinte, eu desembarquei em São Paulo.
A ideia do Gui, de hospedar a Thais no apartamento dele também foi muito útil. Afinal, no prédio dela, eu nunca teria minha entrada autorizada por ela.
Me informei com ele e o Cris, sobre um horário que todos estivessem ocupados em seus trabalhos, e por isso Thais estaria sozinha.
E foi às quatorze horas, de uma sexta-feira chuvosa, que eu cheguei ao edifício onde a família Pitta morava. Cumprimentei o Lúcio, porteiro de longa data, e fui entrando. A luz do andar térreo piscou, ao mesmo tempo que soava um estrondoso relâmpago.
Apertei o botão do elevador, e fiquei esperando, até que senti aquele perfume, o perfume dela. E em seguida, Thais parou ao meu lado, também para esperar o elevador, mas estava tão distraída com o celular que não me notou, ou fingiu não notar.

Thais: Droga! -murmurou ainda olhando para o iPhone-
Neymar: Oi! -sorri e ela levantou seu rosto, me olhando, com uma expressão indecifrável-
Thais: Olha se você vei...-começou,  mas eu a interrompi-
Neymar: Só vim falar com os meus amigos. -ergui as mãos, em sinal de rendição e ri, ela revirou os olhos-
Thais: Atravessou o oceano a toa, outra vez. Eles foram resolver algumas coisas sobre o show de hoje, na Dom Room. -usou seu tom irônico. E eu tive vontade de beijá-la ali mesmo, toda aquela marra tinha um poder de atração sobre mim. O barulho do elevador me tirou da hipnose, e eu apontei a parte interna, indicando para ela entrar primeiro.

Neymar off

Eu não estava acreditando no quão persistente Neymar Júnior conseguia ser!
Não o vi quando entrei, mas ao parar do seu lado, senti seu cheiro doce. Fingi não tê-lo visto, e descontei a raiva no meu celular que havia descarregado. Mas o insuportável puxou assunto. Argh!

Logo que entrei no elevador, levei meu dedo indicador em direção ao botão de número 12; no mesmo instante, ele teve a mesma ideia, e nossas mãos se tocaram.
Imediatamente senti aquela corrente elétrica emanar do seu corpo para o meu, como sempre aconteceu. O lugar era pequeno demais para nós dois, não deveríamos estar tão perto. Eu tinha medo de olhar em seus olhos e cometer uma loucura, não resistir. Eu sentia tanto a sua falta, e me odiava por isso.
Grudei meus olhos na direção do painel que indicava os andares percorridos, e quando o número 10 surgiu ali, veio acompanhado de um baque. O elevador balançou um pouco, ao mesmo tempo em que a luz se apagou. Puta que pariu!

Neymar: Thais, você está bem? -ouvi sua voz calma, ao mesmo tempo que sua mão quente tocava meu braço, e a luz de seu celular acendia-
Thais: Estou! Que merda é essa?
Neymar: Provavelmente foi a energia que acabou. Vamos ter que esperar até consertarem. -disse e se sentou no chão, a lanterna do celular emitia uma boa luz já que o lugar não era extenso-
Thais: Eu deveria ter ido de escada. Eu vi você, e teimei em entrar nessa coisa. -ele riu-
Neymar: Está dizendo que eu te trouxe má sorte? -seu tom ainda era risonho- Ninguém podia adivinhar que isso ia acontecer, relaxa. -o encarei e ele sorriu. Idiota- Vai ficar aí em pé? Isso pode levar horas.
Thais: Não me perturba, Neymar Júnior! Não é porque estamos dividindo um elevador, que vamos virar amigos. -ele riu- E para de rir, que insuportável! -me sentei no chão, poucos centímetros nos separavam ali-
Neymar: Não quero ser seu amigo mesmo, por mim tudo bem. -riu novamente, e eu o ignorei. Mantivemos um breve silêncio, que ele quebrou- Já percebeu quantas coisas malucas acontecem na nossa relação? -perguntou sorrindo-
Thais: Não temos mais uma relação! -lhe corrigi ríspida-
Neymar: É, ta. -concordou contrariado- Mas então, quantas coisas malucas acontecem quando estamos juntos, já passamos por poucas e boas. E olha nós dois aqui, outra vez! -sorriu-
Thais: Não sei o que tem de bom em estarmos presos em um elevador! -protestei-
Neymar: A parte boa...-ele começou a se aproximar, sua fala era suave- é estarmos juntos!  -já estava tão perto que eu conseguia encarar com clareza seus olhos verdes. Tive que me esforçar para manter o foco-
Thais: Para! -pedi em um fio de voz, eu queria...mas não podia, não iria me render. Ele suspirou, voltando a posição anterior-
Neymar: Thais, eu poderia vir aqui, e contar toda a verdade novamente, me explicar, pedir perdão. Mas nós dois estamos cansados e machucados. A verdade é que quando penso em você nunca sei se devo insistir ou deixar para lá. A única certeza, é que algo dentro de mim, me pede pra lutar por você, até a última batida do meu coração. -sua mão desceu suavemente pelo meu rosto, acariciando, e eu fechei os olhos, sentindo seu toque, e minhas lágrimas começarem a rolar-
Thais: Aquela cena ainda dói! -confessei, dessa vez com o olhar preso ao dele, ainda chorando e recebendo seu carinho-
Neymar: Eu sei! -sua voz saiu em um sussurro, e eu vi lágrimas brotando de seus olhos- Sabe, uma das coisas que você mais gosta é o mar, acho que descobri o por quê, é porque vocês são parecidos. Primeiro vivem de ressaca -sorriu-, adoram mostrar bravura e agitação; mas no fundo são uma imensidão de calmaria. -secou delicadamente as lágrimas incessantes do meu rosto, sem se importar com as suas- Você é tão maluca, e isso é o que eu mais amo em você. A forma como se veste, seu corte de cabelo, o jeito como me chama pelo primeiro nome quando está brava, ou de jogadorzin, suas gírias, seus gostos. Como você fica linda vestida só com uma das minhas camisas, como você dirige mal, quando você toca violão, o jeito como não se importa com as opiniões alheias...Sou apaixonado por tudo isso! Sem falar no tamanho do seu coração. O quão generosa e honesta você é, talvez até um pouco altruísta. Sempre ajudando aqueles que você ama, ou aqueles que precisam. Esforçada, determinada, e dona da personalidade mais maravilhosa que eu já conheci. Essa é a minha marrentinha, a mulher que eu escolhi para passar a eternidade ao meu lado. Me perdoe por cada lágrima que eu te fiz derrubar, só Deus sabe o quanto me odeio mais que tudo por isso! E me dê uma chance de fazer valer a pena, novamente. Por mim, por você, por nós...pelo nosso filho! -sua mão livre pousou sobre a minha barriga e a acariciou- Eu sei que ele é meu! 
Thais: Ele é seu! -ele sorriu-
Neymar: Me machuca ter te machucado. Me dá a oportunidade de transformar cada lágrima dessa, em um sorriso? Eu nem sei mais o que fazer! -riu de nervoso entre as lágrimas. E eu parei. Não valia mais a pena fugir do sentimento mais puro e verdadeiro que já existiu no meu coração. Não importavam mais os erros, os acertos. Só nós! Um precisava do outro, e o nosso filho precisava de nós. Não havia mais espaço para mágoas e rancores no meu coração. Porque o que me dominava ali, era um amor puro e imensurável-
Thais: Eu te amo, nós te amamos! -coloquei sua mão sobre a minha barriga novamente, sequei suas lágrimas e beijei seus lábios. Essa foi a minha resposta. Nós merecíamos mais uma chance, e eu daria essa chance!-
Neymar: Obrigado por a cada dia me ensinar a ser uma pessoa melhor! -disse grudando nossas testas, nossos olhares não se desconectavam-
Thais: Me perdoa...Por me mentir sobre ele. -me referi ao nosso bebê-
Neymar: Shiu... -tocou suavemente seu dedo nos meus lábios- Esquece isso, estou aqui para cuidar de vocês! -sorrimos, seus lábios deixaram um beijo na minha testa, e desceram para se encontrar com os meus. Seu toque era delicado, me apaixonava cada vez mais, se é que era possível. Eu só queria permanecer eternamente ao lado dele. E então, a luz voltou. Parecia que aquele incidente havia sido feito para nós dois, para nos aproximar. Sorri com esse pensamento. Ele se levantou, e me deu a mão- Vamos para a casa? -me abraçou, quando o elevador voltou a subir-
Thais: Vou pra qualquer lugar, com você. -ele sorriu e me beijou-

[...]

Compramos passagens para Barcelona, via internet. Esperamos todos chegarem, e depois de passar o resto da tarde juntos, saímos para jantar com Gui, Cris, Gustavo, Victor e Jota. E ao sair do restaurante, eles nos deixaram no aeroporto.

Na manhã seguinte, já estávamos na Espanha. Do aeroporto, fui para sua casa, chegamos enquanto todos ainda dormiam, e fomos dormir também.
Acordei tão bem descansada e disposta, e logo me levantei. Peguei uma roupa em uma das minhas malas e fui tomar um banho, mas Júnior não estava lá.
Assim que terminei, decidi descer, mas antes de fazer isso, encontrei dona Nadine no corredor.

Nadine: Olá! -sorriu-
Thais: Oi tia, que saudades! -sorri também-
Nadine: Estou tão feliz de ter você aqui novamente, e ainda mais, carregando o meu neto! -sorriu mais uma vez-
Thais: Obrigada por tudo!
Nadine: Eu quem te agradeço, Thais. A vida inteira eu orei para que Deus mandasse uma boa pessoa, para o Juninho. E então Ele mandou você, obrigada por ser a pessoa certa e por fazer bem a ele! -disse carinhosamente e eu me senti tão feliz por todo aquele carinho, e de certa forma, reconhecimento-
Thais: Eu quem tenho que agradecer, por esses presentes maravilhosos que Ele me deu.
Nadine: Sim. -sorriu- Como se sente, emocionalmente falando? -tocou a minha barriga-
Thais: Sinceramente, eu nunca me imaginei sendo mãe! É absurdo que alguém tão frágil vá ser totalmente dependente de uma inútil como eu. -ela riu- Mas todas as vezes que penso nele, me surpreendo em saber que o amor só cresce. Imagino seu rostinho, a quem vai puxar, é indescritível! -sorri, sentido lágrimas de alegria inundarem meus olhos-
Nadine: Vocês serão uma família abençoada! 
Thais: Amém! -sorrimos-
Neymar: E aí, amores da minha vida? -apareceu ali, sorrindo. Beijou o rosto da mãe, e depois a minha barriga. Sorri- E não se iluda, Thais. Estou falando com a minha mãe, e com o meu filho. -tia riu-
Thais: Cala boca, seu ridículo. Até parece que eu gosto de você!
Neymar: Aposto que tava se declarando pra mim, agora mesmo. Não tava, mãe?
Nadine: Não sei de nada. Tô indo nessa. -riu e desceu as escadas-
Thais: Imbecil! -dei um soco no braço dele, sem camisa-
Neymar: Mas você me ama! -se aproximou mais, me beijando-
Thais: Sonha. Você não tem roupa não, é?
Neymar: Tenho. Mas ando sem camisa pra te provocar. -riu-
Thais: Te enxerga, Neymar! -ele riu novamente, me puxando em direção ao quarto. Me deitei na cama porque sou dessas, e ele de deitou por cima de mim, beijando meu pescoço- Pode parar!
Neymar: Por que? -riu-
Thais: Porque eu vou pra casa, agora. Anda, sai de cima de mim, porque osso também pesa. -ele gargalhou, e então eu percebi como sentia falta daquele som-
Neymar: Queria falar sobre isso mesmo.
Thais: Isso o que? -nos sentamos-
Neymar: Acho que nós devemos ir lá hoje. E contar tudo pra sua família, sobre nós, sobre o bebê.
Thais: Você sabe que meu pai ta até pagando recompensa pela sua cabeça, né?
Neymar: Nem me lembre disso. Mas então, você topa?
Thais: Claro!

THAMAR IS BACK!

Gostaram? A fic ta acabando, me abracem e tragam um pote de sorvete pra sofrermos juntas!
Eu deveria falar alguma coisa, mas eu esqueci heueheu
Comentem essa bagaça porque vocês não estão comentando, e eu tô triste! Obrigada todo mundo que sempre comenta! 
A Sabrina e eu (mentira, foi só ela mesmo), criamos uma ask e um twitter, só para as fics novas que ainda vão começar. Então quem quiser dar uma olhada, seguir, perguntar ou fazer sei la o que, os links estão aí.


Beijos, tia Bia ama vocês!
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